Castelo de Vide

Mesmo as mais "regulares" casas da Judiaria apresentam alguma sílaba gaguejante. Frequentemente uma janela fora da ordem natural. Chamaram-me a atenção para isso e fui perguntar qual a razão (para além da natural "tortice" de casas com muita história).
A resposta foi imediata, simples e objectiva:
"Perfeita só a fachada do Templo de Salomão!"

Rigorosa ou não achei uma justificação deliciosa. Para mim passou a ser verdade!

Desenho de Figura

Em 2021-01-03, no Life Drawing Barcelona, com Abby.

Lusco-Fusco

Em Sines, jantando no BOM REMÉDIO, em frente aos CTT.

Festival Terras sem Sombra

Tratando-se do Festival Terras sem Sombra tudo estava previsto e foi debaixo de um chapéu de sol que, no Porto de Pesca de Sines, assistimos a uma vivíssima palestra sobre peixes (mortos). Suas espécies,  características, capacidades e comportamentos.

Já nem o Ordralfabétix me engana!

Festival Terras sem Sombra

A lição continuou, sobre recuperação de embarcações tradicionais em madeira, com os próprios artesãos, no Porto de Pesca de Sines.

Festival Terras sem Sombra

Embarcações e artes de pesca tradicional estão desaparecendo em todo o país.

Alguns dos exemplares ainda existentes, ou o que resta deles, estão a ser guardados na cave do CAS - Centro de Artes de Sines, à espera de melhores dias.

Estas relíquias foram-nos apresentadas e contadas por alguns do Mestres que as construíram, repararam ou utilizaram. Valeu a pena a visita!

Festival Terras sem Sombra

No Centro de Artes de Sines, apresentação do concerto "Ao Sabor da Corrente: Um Itinerário Musical do Sec XXI", pelo Clarinet Factory.

Logo após a apresentação, no Centro das Artes de Sines, fez-se a escuridão total, muito animada por quatro versáteis clarinetes. Não deu para progredir nos desenhos!

Praia do Guincho

Fonte da Vila

Castelo de Vide

Castelo de Vide

 

Prémio Internacional de Desenho

A minha proposta para o concurso organizado pela Galeria Filipa Oliveira Antunes

Recordações de Infância

Eram sempre divertidos os "grandes" passeios ao TALEFE (que é como na aldeia se chamam os marcos geodésicos). Eram aventuras que culminavam com a desafiante escalada do talefe ele mesmo.

Nas várias idas e vindas ao talefe fui aprendendo a ver perdizes, coelhos, lagartos, lacraus, grandes bandos de pombos da Rússia ou de pequenos tordos e, às vezes, as rapaces que tentavam chegar-se a eles todos. Recordações muito queridas!

Voltando ao talefe vejo que fica a menos de 300m de casa. E é mesmo pequeno. Pouco mais do que uma borbulha encavalitada num cancho (como aqui se chamam os afloramentos graníticos) e completamente subjugado pelo enorme e feio depósito de água, que dantes não existia.

Prefiro o imaginário antigo!

Festival Terras sem Sombra

No meio de tantas interessantes actividades houve ainda tempo para uma mostra dos "bolinhos e boleimas", de Castelo de Vide. Uma delícia!

Festival Terras sem Sombra

Visita à oficina do Mestre Carolino Tapadejo, em Castelo de Vide. Uma verdadeira oficina de ferreiro. O mesmo local, o mesmo espaço e as mesmas ferramentas na família há vários séculos. Uma maravilha muito bem apresentada e explicada pelo actual proprietário.

Festival Terras sem Sombra

E nem faltou uma actividade para crianças, que incluiu concerto com os SABUGUEIROS.

Festival Terras sem Sombra

Na vertente da biodiversidade houve um passeio da Sra da Penha para castelo de Vide.
Orientado e comentado por um Guarda Florestal, um Geólogo, um Historiador e um Ornitólogo foi um percurso com  intervenções do maior interesse.

Festival Terras sem Sombra

 No FTSS em Castelo de Vide houve oportunidade para uma visita guiada à recém inaugurada CASA DA CIDADANIA SALGUEIRO MAIA.

Festival Terras sem Sombra

A apresentação e o concerto na Igreja Matriz de Castelo de Vide. Utopia Ensemble.

Festival Terras sem Sombra

Nunca fui a um "FTSS" que me desiludisse. Antes pelo contrário.
Desta vez foi em Castelo de Vide. Um excelente concerto pelo Utopia Ensemble, na Igreja Matriz.

(E houve outras actividades memoráveis!)

Recordações de infância

Nas noites frescas depois dos escaldantes dias alentejanos, os canchos (como são ali chamados os enormes afloramentos graníticos) ficam a irradiar calor até de manhã.
Deitados de costas na pedra quente olhávamos o céu imensamente estrelado - a casa não tinha electricidade nem na aldeia havia iluminação pública - e víamos passar o Sputnick. Muito mais tarde, quando vi um Sputnick no museu, fiquei impressionado com a pequenez daquilo que se via tão bem. Explicaram-me que as órbitas eram baixas (por isso muito rápidas) e que o satélite ainda apanhava luz do sol.

Não sei se seria uma observação cientificamente correcta mas para mim é uma realidade indesmentível!