Em miúdo brinquei muito nesta pimenteira. Foi floresta tropical, castelo inexpugnável, inimigo a abater e baliza de futebol.
Carregava-se de pimentas encarnadas que, à tarde, enchiam o ar de um perfume forte.
A copa era grande e dava uma sombra consistente.
Hoje voltei a passar por lá.
A pimenteira está velha, sózinha, amputada e quase careca.
Já lá vão umas dezenas de anos...