Ciclicamente Portugal tem sido um país de emigrantes e, em dada altura, o destino foi o Brasil, terra de oportunidades.
Alguns emigrantes para o Brasil foram bem sucedidos e, ao regressar como “torna viagem”, trouxeram a arquitectura “do brasileiro”.
Era uma arquitectura de afirmação das imagens sonhadas lá nas terras quentes e coloridas dos trópicos, mas estranhas para o Portugal de então. (Este fenómeno repetiu-se mais tarde e noutra escala, com o emigrante francês – A casa méson/fenétrre.)
O tema deste mês para a TERTÚLIA VIRTUAL é “Brasil”.
Nesta época em que a ditadura económica mundial obriga tantos brasileiros a aceitar, em Portugal, empregos ditos menores, penso nas vidas de tantos portugueses que, noutras voltas do carrossel, passaram pelas zonas amargas da diáspora, também no Brasil.
(Por falta de outra oportunidade, estes bonecos foram feitos com base em fotografias da net)
10 comentários:
Os jardins luxuriantes com estátuas de louça...lagos e repuxos.
... e couves galegas.
Bonita página. Ainda um dia vamos discutir este preconceito contra o desenho pelas fotos. Tu eu sei que não tens nada contra, mas outros...
Gostei de sua tertúlia, muito sensível ter lembrado da arquitetura.
bjs.
Ju gioli
bonito e verdadeiro post que enriqueceu esta Tertúlia.
ps- «preconceito contra o desenho pelas fotos» ...pois eu tb não tenho nada contra e gosto, concordo com José Louro :-)
Que assunto vasto teríamos dentro deste texto.
Muito interessante sua lembrança.
Beijoca.
Nilda.
http://meucantin5.blogspot.com/
Olá Pedro, Boa, outra visão sobre o Brasil.
Creio que o José Louro esta enganado porque todos utilizámos a fotografia quando necessário, e tantos pintores trabalhão com o projector e etc. o que importa é o fim e não os meios!?
beijinho
Como o instante, o momento de fazer, interessa-me mais que o resultado, não faz muito sentido, para mim, apoiar-me em fotografias.
e.s. entendo que no teu trabalho não faça mesmo qualquer sentido, vou falar por mim que tb as utilizo para a CONSTRUÇÃO das pinturas como utilizo outra ferramenta qualquer, e com o mundo da digital creio que há pinturas que só existem porque existe a fotografia.
Este assunto das fotos daria pano para vários dias de discussão. Nunca haveríamos de chegar a consenso. Felizmente nesta coisas dos bonecos não estamos sujeitos a disciplina partidária. Cada um faz como quer! Por isso mesmo não vale a pena é fingir.
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