O Mestre Carlos Botelho, explicando a sua maravilhosa pintura contava: “Se aqui me dá jeito uma chaminé… não faço cerimónia.”
É um tipo de liberdade que tomo muitas vezes, embora mais frequentemente aligeirando o motivo do que acrescentando-lhe atributos.
Ao longo de vários cadernos já deixei para trás dezenas de postes, candeeiros, papeleiras, antenas sinais e outros que tais.
Às tantas pensei que, isoladamente até podiam ser peças interessantes e juntei algumas numa folha de papel. Qualquer dia junto estas sobras todas e imagino um desenho grande.