Nas noites frescas depois dos escaldantes dias alentejanos, os canchos (como são ali chamados os enormes afloramentos graníticos) ficam a irradiar calor até de manhã.
Deitados de costas na pedra quente olhávamos o céu imensamente estrelado - a casa não tinha electricidade nem na aldeia havia iluminação pública - e víamos passar o Sputnick. Muito mais tarde, quando vi um Sputnick no museu, fiquei impressionado com a pequenez daquilo que se via tão bem. Explicaram-me que as órbitas eram baixas (por isso muito rápidas) e que o satélite ainda apanhava luz do sol.
Deitados de costas na pedra quente olhávamos o céu imensamente estrelado - a casa não tinha electricidade nem na aldeia havia iluminação pública - e víamos passar o Sputnick. Muito mais tarde, quando vi um Sputnick no museu, fiquei impressionado com a pequenez daquilo que se via tão bem. Explicaram-me que as órbitas eram baixas (por isso muito rápidas) e que o satélite ainda apanhava luz do sol.
Não sei se seria uma observação cientificamente correcta mas para mim é uma realidade indesmentível!
2 comentários:
... lembrei-me de ir até à Praia da Cova, de mão dada, com o meu Pai à chegada da rede de pé.
Por falar em canchos, "bouldering" (não sei como se diz em português) faz parte, pela primeira vez, dos jogos olímpicos.
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