A primeira vez que estive em Ourada foi num maravilhoso fim de tarde, de Verão.
O tempo estava morno e não havia vento.
Ficamos no carro, com as portas abertas, a desenhar e a apreciar o momento.
Mesmo ao pôr do Sol, já com as sombras muito compridas, passou um pastor com um enorme rebanho de ovelhas que nos envolveu num mar com ondas de lã, cheiros a campo e sons de cascos e badalos. Um momento perfeito.
Várias vezes lá temos voltado à procura desta paz que quase sempre se consegue naquele local.
Para além dos bonecos de bolso às vezes chego a casa e apetece-me gozar aquelas memórias e as simetrias assimétricas e bem equilibradas de uma arquitectura com peso.
No metro de Pequim (parte 2)
Há 11 horas