A primeira vez que estive em Ourada foi num maravilhoso fim de tarde, de Verão.
O tempo estava morno e não havia vento.
Ficamos no carro, com as portas abertas, a desenhar e a apreciar o momento.
Mesmo ao pôr do Sol, já com as sombras muito compridas, passou um pastor com um enorme rebanho de ovelhas que nos envolveu num mar com ondas de lã, cheiros a campo e sons de cascos e badalos. Um momento perfeito.
Várias vezes lá temos voltado à procura desta paz que quase sempre se consegue naquele local.
Para além dos bonecos de bolso às vezes chego a casa e apetece-me gozar aquelas memórias e as simetrias assimétricas e bem equilibradas de uma arquitectura com peso.
Fort de L'entrée de la Typa
Há 1 hora
8 comentários:
Lindo!
Muito, muito belo!
Felicidade
Pela flor pelo vento pelo fogo/Pela estrela da noite tão límpida e serena/Pelo nácar do tempo pelo cipreste agudo/Pelo amor sem ironia-por tudo/Que atentamente esperamos/Reconheci tua presença incerta/Tua presença fantástica e liberta
Sophia de Mello Breyner Andresen
Fabuloso!!!
Desenhar dentro do carro? Lembra-me o Zé L. E com bons resultados!
Um abraço
GW
Este desenho é uma delicia! Nem precisava da esplicação para mesmo onde estou gozar daquela atmosfera.
Excelentes trabalhos! Mts. Parabéns.
http://monsarazemfotos.blogspot.com/
Que bela representação arquitectónica, e adoro a representação das sombras e da volumetria por rectas paralelas... fico fascinado quando consigo passar por aqui!
Continue!
Gosto muito da simplicidade da sua linha conjugada com os volumes arquitectónicos.
Vale muito a pena passar por aqui.
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