À partida o entusiasmo é geral.
Passada a sota do cabo e distribuídos que foram os sacos de plástico os ânimos sossegam e o Gregório passa a tema de conversa.
(Esta solução dos sacos de plástico é inovadora relativamente aos baldes que moravam por baixo dos bancos do antigo Cabo Avelar Pessoa e que, em dias de maior agitação, se baldavam com os respectivos conteúdos espalhando uns fluídos indescritíveis que iam e vinham com os balanços.)
Entretanto começa a esbater-se o cabo e a definir-se o perfil da ilha.
5 comentários:
não há prazer sem sofrimento :-)
Ah, os saquinhos de plástico... tiraram a piada à coisa.
Isso agora fez-me lembrar um comentário que ouvi de um amigo meu para a namorada, quando rumávamos à Berlenga. XXX, dizia-se, enjoava. YYY alardeava: "XXX, o mar é o teu saco!"
Pouco depois, foi vê-lo correr para a amurada, afoito para dar de comer às taínhas...
- Está a chorar com fome!
- Quando chegar à ilha come.
- Pega tu agora nela, estou exausto!
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