2013-03-25

Cova do Vapôr

Não têm conta os passeios e fins de semana que, em miúdo, passei na Cova do Vapôr. (Não digo há quantos anos, para não cair na triste realidade).
Íamos nos barcos do costume e dormíamos no areal em redor de uma fogueira, tipo incêndio, feita com as madeiras que davam à costa.
Voltei à Cova do Vapôr.
Desta vez fui de cacilheiro até à Trafaria e comecei logo por estranhar o trajecto até à CV.
Aquilo que era uma passagenzinha de barco afinal é um longo percurso pela estrada. Todas as dimensões, distâncias e a própria morfologia da costa e dos areais estão para mim irreconhecíveis mas o ambiente, as pessoas e até alguns cheiros - felizmente desapareceram as naftas, os lixos queimados e os esgotos - são ainda os mesmos.





2 comentários:

Sofia Costa Pinto disse...

Bonito isso!

João Catarino disse...

Já viram que nome mais poético e que poética tem este lugar mesmo aqui tão perto, agora também perto de para sempre se apagar do mapa.
A todo o vapor à Cova do Vapor antes que seja tarde demais.