Íamos nos barcos do costume e dormíamos no areal em redor de uma fogueira, tipo incêndio, feita com as madeiras que davam à costa.
Voltei à Cova do Vapôr.
Desta vez fui de cacilheiro até à Trafaria e comecei logo por estranhar o trajecto até à CV.
Aquilo que era uma passagenzinha de barco afinal é um longo percurso pela estrada. Todas as dimensões, distâncias e a própria morfologia da costa e dos areais estão para mim irreconhecíveis mas o ambiente, as pessoas e até alguns cheiros - felizmente desapareceram as naftas, os lixos queimados e os esgotos - são ainda os mesmos.
2 comentários:
Bonito isso!
Já viram que nome mais poético e que poética tem este lugar mesmo aqui tão perto, agora também perto de para sempre se apagar do mapa.
A todo o vapor à Cova do Vapor antes que seja tarde demais.
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