Raramente levo carro para as passeatas da Via Algarviana. É quase sempre preferível o recurso aos transportes públicos. É uma sensação de independência e de desprendimento. Só levo mesmo o que me cabe na mochila. Desta vez calhou-me um lugar no banco de trás, ao meio da fila. Uma caloraça infernal. Foi a oportunidade de um desenho diferente, com o eixo mesmo na dobra do caderno. Viva a simetria!
Não fica exactamente na Via Algarviana, mas foi um desvio simpático e um boneco que, poucos meses mais tarde, serviu para cartão de boas festas.
Querença é evocativo de Benquerença.