Quase todos os pastores levam fatos novos. Casacos de lã com
enfeites de burel. Chapéus pretos (já há mais chapéus do que bonés). Até os
cajados são quase todos novos. Ainda luzidios. Esforçaram-se para a
transumância.
Outro pastor confidenciava:
“Nunca tive vocação para a escola… eu saía para ir à casa de
banho mas demorava horas. Dias. Desde muito novo que eu gostava era de andar
com o gado.
A dada altura há uma paragem numa zona de terreno mais
aberto.
Ficou a dúvida sobre quem precisava do descanso. Se os
rebanhos ou a companhia.
Tudo disperso por uma área considerável, com uma vista linda, e nós a pensar no
trabalho que ia dar para juntar tudo de novo, mas foi um instante. Na hora de
partir, sem alarido nem algazarra tudo começa a andar e se junta no caminho
para cima. Parecem artes mágicas.
Sem comentários:
Enviar um comentário