A datação das árvores vivas é sempre pouco exacta mas é seguro que algumas destas vetustas oliveiras já cá estavam quando Jesus Cristo nasceu. Especula-se com alguma segurança que poderão ter até 3.500 anos mas, para ter a certeza, era preciso cortar o tronco (o que até me custa a escrever...).
Prova do bom estado fitossanitário da oliveira são estas "bossas" que vão crescendo helicoidalmente no tronco e que constituem as "reservas" da árvore. Em épocas de seca permitem que as azeitonas vão serenamente crescendo apesar da falta de água.
Tudo isto e muito mais foi explicado, devagarinho e em doses pequenas (à nossa medida de patas tenras da cidade), no pacífico Monte da Zanga, em Serpa, onde o Festival Terras sem Sombra organizou a vertente "biodiversidade" do passado fim de semana.
1 comentário:
- Ao olhar para estas oliveiras lembro-me de Jesus Cristo.
- Que chatice! Lá vens tu com a religião! Que beatice pegada!
- Já sei, que és muito tolerante ... só nos temas fracturantes ... as barrigas de aluguer, a adopção por casais do mesmo sexo, a eutanásia,...
- Desculpa, tens razão. Mas nunca concordei com a frase "Jesus também teve dois pais." Lá isso, O P.C.P. é exemplar na forma como respeita os católicos.
- O P.C.P. sempre respeitou os católicos e encarou-os como aliados na luta anti-fascista. Essa orientação política mantém-se. Os católicos praticante não são afrontados, mas sim respeitados.
- Continua, por favor, com as tuas lembranças..
- É no Monte das Oliveiras que fica Getsemani, lugar da Agonia, onde Jesus rezou e chorou sangue antes de ser preso.
- Então algumas das oliveiras do pequeno jardim, provavelmente, eram muito pequenas na noite em que Jesus chegou com os seus discípulos, antes de ser preso.
- Com certeza. Hoje o lugar é guardado por franciscanos.
Galeota
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