2008-11-26

Orada



A primeira vez que estive em Ourada foi num maravilhoso fim de tarde, de Verão.
O tempo estava morno e não havia vento.
Ficamos no carro, com as portas abertas, a desenhar e a apreciar o momento.
Mesmo ao pôr do Sol, já com as sombras muito compridas, passou um pastor com um enorme rebanho de ovelhas que nos envolveu num mar com ondas de lã, cheiros a campo e sons de cascos e badalos. Um momento perfeito.
Várias vezes lá temos voltado à procura desta paz que quase sempre se consegue naquele local.
Para além dos bonecos de bolso às vezes chego a casa e apetece-me gozar aquelas memórias e as simetrias assimétricas e bem equilibradas de uma arquitectura com peso.

8 comentários:

Eduardo Salavisa disse...

Lindo!

hfm disse...

Muito, muito belo!

Anónimo disse...

Felicidade

Pela flor pelo vento pelo fogo/Pela estrela da noite tão límpida e serena/Pelo nácar do tempo pelo cipreste agudo/Pelo amor sem ironia-por tudo/Que atentamente esperamos/Reconheci tua presença incerta/Tua presença fantástica e liberta

Sophia de Mello Breyner Andresen

Anónimo disse...

Fabuloso!!!
Desenhar dentro do carro? Lembra-me o Zé L. E com bons resultados!
Um abraço
GW

João Catarino disse...

Este desenho é uma delicia! Nem precisava da esplicação para mesmo onde estou gozar daquela atmosfera.

António Caeiro disse...

Excelentes trabalhos! Mts. Parabéns.

http://monsarazemfotos.blogspot.com/

Pedro Almeida disse...

Que bela representação arquitectónica, e adoro a representação das sombras e da volumetria por rectas paralelas... fico fascinado quando consigo passar por aqui!

Continue!

Catarina Garcia disse...

Gosto muito da simplicidade da sua linha conjugada com os volumes arquitectónicos.
Vale muito a pena passar por aqui.