2009-01-21

Antenas




O Mestre Carlos Botelho, explicando a sua maravilhosa pintura contava: “Se aqui me dá jeito uma chaminé… não faço cerimónia.”
É um tipo de liberdade que tomo muitas vezes, embora mais frequentemente aligeirando o motivo do que acrescentando-lhe atributos.
Ao longo de vários cadernos já deixei para trás dezenas de postes, candeeiros, papeleiras, antenas sinais e outros que tais.
Às tantas pensei que, isoladamente até podiam ser peças interessantes e juntei algumas numa folha de papel. Qualquer dia junto estas sobras todas e imagino um desenho grande.

11 comentários:

Zé Maria disse...

Que bela homenagem ao parente pobre da nossa paisagem urbana.
Um abraço.
ZM

croqui disse...

e está muito bem!

e lá está a chaminé :)

Anónimo disse...

Espectáculo! :-) adoro desenhos assim...libertos de tudo, sem condicionamentos :-)

Isabel disse...

preferido a guirlanda de lampadas

hfm disse...

E eu aqui sentadinha para ver.

ma grande folle de soeur disse...

É caso para dizer: "Antenas, para que vos queremos?" ...

António P. disse...

Força Pedro. E Carlos botelho era um verdadeiro Mestre.
Abraço

Ana Campogrande disse...

E porque não? A idéia e o resultado
são divertidos! Na viagem ao alentejo fiz o exercício de imaginar alguns trechos sem a presença de linhas de alta tensão...acho que faltaria alguma coisa à paisagem, como composição e ao meu quadro de referências e reconhecimento...apesar da grande contestação admito que um dia se preservarão algumas como arqueologia industrial!

Anónimo disse...

... e pára-raios.

Nuno Branco, sj disse...

muito bom!! :)
abraço!

Lília Abreu disse...

ideai genial... lembrei os satélites perdidos no espaço...
Força aí noutras combinações... quem disse que tudo tem que ter lógica?