Como a Sé ficou bem apessoada!
FraternidadeNão me dói nada meu particular./Peno cilícios da comunidade./Água dum rio doce, entrei no mar/E salguei-me no sal da imensidade./Dei o sossego às ondas/Da multidão./E agora tenho chagas/No coração/E uma angústia secreta./Mas não podia, lírico poeta,/Ficar de avena, a exercitar o ouvido,/Longe do mundo e longe do ruído./ Miguel Torga, in "Cântico do Homem"
Boas Festas! um excelente desenho!
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3 comentários:
Como a Sé ficou bem apessoada!
Fraternidade
Não me dói nada meu particular./
Peno cilícios da comunidade./
Água dum rio doce, entrei no mar/
E salguei-me no sal da imensidade./
Dei o sossego às ondas/
Da multidão./
E agora tenho chagas/
No coração/
E uma angústia secreta./
Mas não podia, lírico poeta,/
Ficar de avena, a exercitar o ouvido,/Longe do mundo e longe do ruído./
Miguel Torga, in "Cântico do Homem"
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