Quando o amor morrer dentro de ti,/ Caminha para o alto onde haja espaço,/E com o silêncio outrora pressentido/Molda em tuas colunas os teus braços/Relembra a confusão dos sentimentos,/E neles ateia o fogo adormecido/Que uma vez,sonho de amor, teu peito ferido/Espalhou generoso aos quatro ventos./Aos que passarem dá-lhes o abrigo/E o nocturno calor que se debruça/Sobre as faces brilhantes de soluços./E se ninguém vier, ergue o sudário/Que mil saudosas lágrimas velaram;/Desfralda na tua alma o inventário/Do templo onde a vida ora de bruços/A Deus e aos sonhos que gelaram./
3 comentários:
Quando o amor morrer dentro de ti
Quando o amor morrer dentro de ti,/
Caminha para o alto onde haja espaço,/E com o silêncio outrora pressentido/Molda em tuas colunas os teus braços/Relembra a confusão dos sentimentos,/E neles ateia o fogo adormecido/Que uma vez,sonho de amor, teu peito ferido/Espalhou generoso aos quatro ventos./Aos que passarem dá-lhes o abrigo/E o nocturno calor que se debruça/Sobre as faces brilhantes de soluços./E se ninguém vier, ergue o sudário/Que mil saudosas lágrimas velaram;/Desfralda na tua alma o inventário/Do templo onde a vida ora de bruços/A Deus e aos sonhos que gelaram./
Ruy Cinatti, in "Obra Poética"
i love this sketch!
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