2018-01-05

Hospital Júlio de Matos


1 comentário:

Anónimo disse...

- Recordo com saudade o Toninho.
- O que é que ele tinha?
- Nunca soube. A professora da escola da Gala avisou a mãe que era diferente dos outros meninos.
- Como ?
- Não sei. Era destruidor em casa. Uma vez pegou fogo ao sobrado.
- Tinha a tua idade?
- Talvez mais novo dois ou três anos.
- Era muito querido. Quando chegava à Gala, nas férias, mal me via, chamava num tom de voz alto e alegre pelo meu nome. Ia beijá-lo. Ficava muito contente e ria-se.
- Ia para a "casinha" do Zé e da Maria Albertina e conversava muito connosco.
- Ainda é vivo?
- Não. Morreu no Sobral Cid. Julgo que nunca passou pelo Lorvão. Foi internado e nunca mais saiu. Quando a mãe morreu foi ao funeral . A carrinha do hospital é que o transportou.

Galeota